FOTO DO ALMOÇO ANUAL

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A VELHA MALTA

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

NORTADAS DE MST (III)



OPINIÃO




FELIZMENTE HÁ JUSTIÇA



Artigo de MST em jornal "A BOLA" de 2011.10.18




O futebol deveia ser ma prática desportiva que educasse as pessoas no sentido de evitar o fanatismo e tentando ver as coisas por um ângulo mais justo.



O que não acontece.



Na sua crónica de hoje, MST, diz : "Eu bem me tinha queixado na semana passada que andava com saudades do futebol a sério..."



Confesso que não sei o que é isso de futebol a sério, porque MST tambem não expilica. Talvez que se MST ouvisse o que se andou aí a dizer em you tubes sobre frutas e outras coisas do género, talvez percebesse ...



E se lesse o jornal espanhol " A MARCA" recentemente, talvez percebesse...



E se ouvisse Platini talvez percebesse ...



A crónica de hoje é um churrilho de ataques ao MP a despropósito, sem pés na cabeça.



No meio de tudo isto tudo o FC Porto é uma instituição intocável.



Francamente ...



JBS

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

EXPERIÊNCIA DE VIDA





A EXPERIÊNCIA DA VIDA
Por João Brito Sousa

Experiência de vida, é o estatuto, que apresentamos depois de termos percorrido uma boa parte dessa mesma vida. Diziam os velhos da minha terra, quando falavam desses assuntos nas tabernas, nas noites de inverno, que na experiência de vida, o corrido valia mais do que o lido.



Na deles, quereriam dizer que experiência de vida vinda do corrido, seria o conhecimento adquirido, do facto de se ter estado/ visitado muitas terras e conhecer variados usos e costumes. Esta experiência de vida, será uma aprendizagem obtida através da resolução dos problemas quotidianos. A outra aprendizagem obtêm-se pela leitura ganhando-se com ela novos horizontes.
No fundo, a experiência de vida, insere-se na relação do homem com o mundo, consigo próprio e com os outros. Digamos que, contactando com os outros, o homem aprende e melhora a sua conduta social e o seu relacionamento. É um comportamento racional



É nas manifestações simbólicas da cultura que ganhamos experiência de vida, que, por sua vez, nos trazem as verdades que assimilamos facilmente.



Contou-me uma vez o Dr. Roldão, um clínico de oitenta anos que se sentava à mesa com os estudantes no Café Central em Almada, anos 60, que, quando a estátua de D. José foi colocada no pedestal no Terreiro do Paço, em Lisboa, com o auxílio de cordas, a estátua não conseguia ser colocada, porque as cordas não davam mais margem para levantar a estátua em mais 2 cms. Foi então que um velho marinheiro lançou um grito e disse: molhem as cordas. E logo as cordas esticaram o suficiente para colocar a estátua no seu lugar.



Venceu a experiência? Sim, experiência e experimentação. Às vezes ganha-se experiência, experimentando.



Não devamos confundir no entanto, experiência com experimentação.



O experiente sabe prever os factos e antecipar-se a eles. O saber do experiente é um saber inteligente. A experimentação se não for transformada em experiência perde-se no termo da sua execução.



Mas a experiência de vida é interminável. É uma tarefa que nunca acaba e nunca somos detentores de toda essa experiência

João Brito Sousa

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

AS NORTADAS DE MST (II)



AS NORTADAS DE MST (II)

OPINIÃO
Por João Brito Sousa

Miguel Sousa Tavares, que li algures se considera mais jornalista que escritor, escreve, a long time ago, para o jornal “A BOLA”, crónicas sobre futebol que não têm a minha aprovação, porquanto, o que MST diz, diz qualquer analfabeto, isto sem ofensa, e exijo mais de MST.

Na última crónica datada de Setº 20. 2011, critica o treinador Victor Pereira por tirar apontamentos e depois no ponto 1,, vem dizer que FC Porto e Benfica poderiam ter feito muito melhor, nomeadamente citando que os benfiquistas acham que fizeram um jogo fantástico, ficando muito amofados se lhe dizem que jogaram contra as reservas do Manchester, numa atitude sem qualificação e que lhe fica mal. Nada teria a dizer se a ouvisse do operário especializado que possui a terceira classe, o mínimo exigido no meu tempo.

No ponto 2, diz que o FC Porto foi assinar a Aveiro uma exibição miserável, o que revela desrespeito pelos atletas e pleno desconhecimento do que é um jogo de futebol, praticado por atletas e não por máquinas. Outros …

O texto que vai a seguir escrevi eu para o jornal “o Olhanense” e como cronista desportivo, acho que posso devo até expor estas ideias, porque, a meu ver, expressam um contributo social, coisa que não vejo nas suas crónicas.

PLANIFCAÇÃO DA ÉPOCA E INÍCIO DO CAMPEONATO.

Planificar, é uma acção indispensável a qualquer entidade que esteja colocada no mercado, quer inserida numa competição ou sujeita à lei da oferta e procura. Em futebol, é indispensável planificar e impensável não planificar, porquanto os sócios e simpatizantes dos clubes, são exigentes no que se refere a resultados, neste caso, desportivos. O futebol, nos dias que correm, já não é o acaba aos dez e muda aos cinco, como nos tempos da nossa meninice, onde havia uma bola de borracha ou até de trapos e jogávamos até à noite ou para lá dela. Mesmo o tempo do amor à camisola e da baliza ás costas já se foi.

Hoje, além dos golos marcados a mais do que os adversários, que se traduzem em vitórias na disputa entre duas equipas que praticam futebol, a importância que essa pratica desportiva tem nas populações e o impacto social que nelas provoca, levou a que o futebol se organizasse num estilo empresarial, para lhe trazer verdade e pagar os seus impostos, já que, nalguns casos, é uma actividade lucrativa.

A realidade é que o futebol conquistou o seu espaço, onde os seus representantes máximos, atingiram uma notoriedade tal, cujo mediatismo os coloca ao lado dos políticos e em alguns casos, ultrapassa a cotação dos gestores de empresas de nomeada.

No futebol é preciso saber-se estar, visto ser um grande espectáculo e é por natureza uma área em que existe muita exposição e, consequentemente, há uma grande notoriedade.

Antes da época começar, ou seja, no chamado defeso, os clubes programam, definem e aprovam a planificação do que vai ser executada durante o decorrer do campeonato onde estão inseridos. E gasta-se muito dinheiro na renovação dos planteis, porque há um objectivo a atingir. Mas que ninguém poderá garantir nada. Ganhar os primeiros jogos é um bom princípio de iniciar um campeonato. Mas às vezes não se ganha, pelo contrário, perde-se, pela desambientação dos que acabaram de chegar. O que deitou por terra toda a planificação. Mas não há outro processo.

O início do campeonato, bom ou mau, estará sempre relacionado com a boa ou má planificação da época, porque nela estão envolvidos todos os agentes que vão colocar em andamento essa mesma planificação. Nesta considera-se entre outras a componente treino, que motiva os intervenientes no processo em curso, incluindo-se nele, nomeadamente, dirigentes, corpo técnico e jogadores. De referir que a presença do técnico que treina a equipa, é fundamental em todos os domínios da organização, porque planificar, será, por exemplo, indicar qual o jogador que em determinada altura fala à imprensa, quem se dirige ao árbitro em campo, quem é o capitão da equipa, quem fala com o Presidente da SAD ou do clube, quando necessário, quem discute o período de férias, digressões ao estrangeiro, escolha de Hotéis e por aí fora.

Todo este trabalho, planificar e preparar o início do campeonato, é trabalho para profissionais, cada vez mais especializados nas várias vertentes envolvidas A relação com a comunicação social é preponderante, a presença dos responsáveis no terreno onde se desenrolam todas as acções é decisiva, a experiência nestes domínios é fundamental. Saber dirigir, eis a questão.

jbritosousa@sapo.pt

OUTRO ASSUNTO: Maradona acusou o seleccionador argentino Baptista de receber dinheiro para convocar jogadores. Mas fez o mesmo. Miguel, aqui é o seu terreno e, ao falar sobre isto, estará a dar um contributo para tornar o mundo melhor. Como o está a fazer, não.

jBS

terça-feira, 20 de setembro de 2011

POEMA



VIAJAR


Vai, vai conhecer outras culturas
Mas não fiques lá, traz novidades
Coisas novas; testadas e maduras
Que façam mudar as mentalidades


Um mundo novo, sim é preciso
Mundo com carinhos e sem dores
Mundo onde o amor seja decisivo
Com jardins recheados de flores

Para uma bonita rosa oferecer
À minha namorada com prazer
E juntos a possamos ao céu elevar


E no erguer da rosa vai o nosso amor
E a esperança dum mundo melhor
Que é o que peço tragas ao regressar


João Brito Sousa

AS NORTADAS DE MST




AS NORTADAS DE MIGUEL SOUSA TAVARES

OPINIÃO
Por João Brito Sousa

Salvo melhor opinião, os artigos de MST publicados no jornal ABOLA, são do género daqueles jogos de futebol da nossa meninice, jogados com um bola de trapos, do tipo, muda aos cinco e acaba aos dez.. MST, tem obrigação de fazer melhor, uma coisa do tipo que vai a seguir, que e escrevi para o jornal “O OLHANENSE”, que aí vai.

“O futebol, nos dias que correm, já não é o acaba aos dez e muda aos cinco, como nos tempos da nossa meninice, onde havia uma bola de borracha ou até de trapos e jogávamos até à noite ou para lá dela. Mesmo o tempo do amor à camisola e da baliza ás costas já se foi.


Hoje, além dos golos marcados a mais do que os adversários, que se traduzem em vitórias na disputa entre duas equipas que praticam futebol, a importância que essa pratica desportiva tem nas populações e o impacto social que nelas provoca, levou a que o futebol se organizasse num estilo empresarial, para lhe trazer verdade e pagar os seus impostos, já que, nalguns casos é uma actividade lucrativa.


A realidade é que o futebol conquistou o seu espaço, onde os seus representantes máximos, atingiram uma notoriedade tal, cujo mediatismo os coloca ao lado dos políticos e em alguns casos ultrapassa a cotação dos gestores de empresas de nomeada.


No futebol é preciso saber-se estar, visto ser um grande espectáculo e é por natureza uma área em que existe muita exposição e, consequentemente, há uma grande notoriedade. É importante realçar que esta notoriedade nem sempre é positiva, sendo conhecidos casos de pessoas que foram muito prejudicadas profissionalmente por essa exposição.


O futebol criou o seu próprio mundo e seu próprio modelo de funcionamento. E onde não é possível dizer, peremptoriamente, vou ganhar. E há quem o diga. Talvez inconscientemente. Porque o futebol é diferente do mundo empresarial, apesar do mundo do futebol ter muito a ganhar com o rigor e o profissionalismo na gestão do capital humano que existe em algumas empresas. Mas isto não significa que o que se faz nas empresas possa ser aplicado directamente ao mundo do desporto. Existe um conjunto de factores específicos que desaconselham a «adopção» mas aconselham a «adaptação». Estou certo de que as empresas também tinham a ganhar se olhassem para algumas experiências que têm acontecido nos clubes desportivos como uma fonte de aprendizagem. De qualquer forma, hoje na gestão sabe-se que a emocionalidade e a racionalidade não existem uma sem a outra. Provavelmente, existe mais emocionalidade nas empresas do que aquilo que julgamos e também mais racionalidade nos clubes do que aquela que parece existir numa primeira análise.


O problema maior do futebol é o ganhar, são as vitórias que se prometem e muitas vezes não é possível fazê-lo. Venho para ganhar, ouve-se ás vezes. Sou um líder, também se ouve. Mas o futebol é dentro do campo e é aí que tudo se resolve. E é isto que os dirigentes têm de entender. Porque às vezes a bola bate na trave. E as consequências revêem-se nas assistências no campo. Que são necessárias, sobretudo a quem está a jogar. Para ganhar. Mas para que isto aconteça tem de haver muita vontade e empenho, uma boa liderança dos primeiros responsáveis e grande unidade, de cima até baixo, ou seja, desde o Presidente ao roupeiro, com todo o respeito.


O futebol fala em milhões. E organizou-se. (algumas passagens retiradas de Mundo RH)


Não era bem esta postura que eu queria trazer para aqui, em termos de como eu penso que o futebol deve ser analisado. Mas nem isso o MST faz …

(continuo)

jbritosousa@sapo.pt

domingo, 18 de setembro de 2011

A CRIANÇA QUE FUI



A CRIANÇA QUE FUI.

Todos nós fomos crianças, todos nós fomos pequeninos, todos nós tivemos pai todos nós tivemos mãe. Parece que isto é assim. Depois de crianças e de pequeninos, crescemos na altura, na idade, na maneira de ser e noutros aspectos.

Face a isso, a todos se nos irá abrir um caminho, uma estrada para percorrer e uma missão para cumprir. Alguns ficaram apenas com o destino no horizonte porque não puderam chegar, por razões diversas… a lado nenhum. E aqueles que chegaram a iniciar a caminhada, foi-lhes exigido uma carga de trabalho excessivo, às vezes, grandes doses. Dizem que isto é a vida. A ser assim, qual o valor da vida?...


Falar de vida é a mesma coisa que falar da nossa existência. Se vivemos logo existimos. E a nossa existência, só ganha significado, se cada um de nós encontrar o itinerário adequado à sua própria maneira de ser e de pensar, e nela aplique toda a experiência que quotidianamente vai consolidando.


Com este comportamento pretende-se obter uma sabedoria e um conhecimento de tal dimensão, que nos possibilite encontrar verdades na vida com tal evidência que nos façam compreender o que é ou não é justo, o que é ou não é correcto, o que é ou não é desejável, o que é ou não é ético, pois só assim estaremos em condições de nos confrontarmos com o erro, com a desordem e a violência.


Compete-nos a nós, preocuparmo-nos com a nossa existência comprometendo-nos encontrar uma mudança para melhor. Com amor. Com amor à vida. É um trabalho de transmutação da condição humana, fundamentalmente uma afirmação de valores que constituam a base de um agir lúcido e corajoso, capazes de dominar aqueles impulsos, que sempre destruíram a liberdade e atraiçoaram a justiça.


É fundamental pensar num projecto que lance os alicerces sólidos e sem complexos direccionados a um humanismo real, repensando a articulação do pensamento com a prática, desenvolvendo uma actividade tal que nos traga as respostas para a densa problemática das finalidades da existência.

O trabalho a realizar será, portanto, dar uma orientação à vida no sentido de nos apercebermos de como agir nesse período precário e frágil, que cada ser humano assume como uma herança enigmática


Na realidade, a vida humana é um permanente diálogo entre o eu e o eu. Não obstante o horizonte se envolver na obscuridade e por consequência no terreno da irracionalidade, é preciso entender que o encontro com a vida, não sendo necessariamente o despertar de uma esperança é porem o único desafio que resta face ao desconhecido.


É uma interminável busca de respostas para interrogações fundamentais. Apesar de nenhuma explicação nos chegar, pensar a vida e examiná-la é o caminho próprio, tornando-se na tarefa mais antiga que o Homem tem tido a seu cargo desde a Antiguidade.


O ser humano encontra-se inteiramente abandonado à necessidade de se realizar por si mesmo. Mas alguma coisa de criança continuará sempre em nós.

Texto de
João Brito Sousa

E O POVO PÁ ! ...



E O POVO PÁ !...
Por João Brito Sousa

A frase em título tem força e musicalmente tem a sua própria melodia e a sua própria docilidade. Vejo nela um, talvez, estado de alerta, uma pergunta bem colocada e uma resposta que ainda não foi dada. Mas que tem de ser dada. É uma expressão popular mas de grande alcance e significado. Porque representa quem está no último degrau da hierarquia social. O povo, diz a canção do Zeca Afonso, é quem mais ordena, mas isto numa perspectiva de poder ser assim, porquanto o povo é expresso em maior número de pessoas. E poderão eventualmente ter força.



O que se duvida porque é preciso organização, determinação e vontade, disponibilização e empenho e sobretudo competência e cultura. O que é muita coisa. O povo, apesar de tudo, tem evoluído muito no aspecto cultural, penso eu. Todavia é a classe social que enfrenta mais dificuldades perante as exigências da vida. Daí o título. Uma pequena parte dessa classe operária, a que estava razoavelmente organizada, pouco numerosa sim, ajudaram a construir a República, embora não tenham obtido aquilo que ansiavam. Juntamente a esta classe operária, situavam-se os pequenos funcionários públicos, os empregados do comércio e dos transportes. Isto é o povo.



Em 1910, havia em comum, nestas classes sociais o analfabetismo e por via disso a ausência de noção de classe . Nos campos as populações viviam situações de sérias dificuldades o que os levou a revoltar-se esporadicamente contra a exploração que lhes era movida pelas cidades.
A situação hoje não é muito diferente e essas pessoas que citei, continuam com problemas. E daí a pergunta dirigida às entidades responsáveis. E o povo, pá! …


Quando a Republica foi implementado, a sociedade portuguesa estava dominada pela alta burguesia, constituída pelos grandes banqueiros, comerciantes e industriais, que partilhavam o poder politico com a velha aristocracia proprietária da terra. O povo constitui, por norma, a classe social mais desprotegida, pelo que coloquei essas palavras em título. Era bom que as pessoas se consciencializassem que os valores da fraternidade, da solidariedade do respeito pelo próximo e outros conhecidos, são os pilares de uma sociedade mais justa. Existem duas verdades que nunca podem ser separadas neste mundo: 1ª que a soberania reside no povo; 2ª que o povo nunca deve exercê-la. Nesta frase de Antoine Rivarol está perfeitamente identificado o que vale o povo e o que não vale. A força do povo, o seu potencial, o que o povo pode fazer nunca deverá ser esquecido, dai o título, mais uma vez o refiro, desta crónica. Porque no fundo, o povo, é uma classe social conservadora, onde ele próprio não é muito ligado a mudanças.


O povo tem um historial grandioso.
É o que eu penso.

jbritosousa@sapo.pt