
AS PESSOAS
Andam por aí.
E fazem coisas que não entendo. Qual é o objectivo de viver ? Será que as pessoas em geral já pensou nisso? Valerá a pena ser incorrecto, indesejável, ambicioso, desonesto, incoerente, incumpridor, desumano e por aí fora… Acho que deveríamos pensar nisto, a sério. Porque entendo que estas situações que as pessoas criam não são compatíveis com o dia a dia.
Onde as pessoas se cruzam e se ignoram.
Apesar de não ser um modelo de comportamento, deu-me para aqui. De fazer um apelo ao bom senso. Mas quem sou eu ? Terá cabimento esta crónica ?
Não sei.
Quando ia para a Escola de bicicleta pedaleira, anos cinquenta, cruzava-me com um velhote ali para os lados das Pontes de Marchil, para aí de quarenta e tal anos, que cumprimentava toda a gente que ia em sentido contrário e sorria.
Era uma atitude simpática. Que trazia qualquer coisa de esperança naquele sorriso amigo, afável, seguro, sereno
Já deu para ver que, se formos humildes e praticantes da verdade temos mais possibilidades de trazermos um sorriso na face.
Como o do velhote.
Já agora,
Que é feito do Alfredo, sim, o Mingau ? E do Montinho ? Às vezes é importante dizer não e estes colegas diziam. Com charme e com autenticidade. Se falo deles é porque tenho saudades de comentar as suas crónicas.
Punha-me a ler os textos e os meus comentários teriam que ser sentidos e verdadeiros. Aquele era um trabalho que eu gostava de fazer porque me educava o carácter. Hum, estarei a ir bem. Optava pelo sentir. E lá ia.
Aquelas histórias que o Montinho contava. É a última, dizia ele. E depois lá vinha mais uma.
Porque é que já não vêem.
E o Norberto ? E o Moreno ? E o Diogo from USA.
Mas temos o Jorge Tavares. Que assina costeleta 1950 / 56.
É o único que o faz. Porque será ? Acho um gesto coerente. Não será para dizer que não chumbou nenhum ano. Ou é, Jorge ?
Eu repeti dois. Mas vou pôr.
Deixo-vos um abraço.
João Brito Sousa
Costeleta 1952 / 61
Andam por aí.
E fazem coisas que não entendo. Qual é o objectivo de viver ? Será que as pessoas em geral já pensou nisso? Valerá a pena ser incorrecto, indesejável, ambicioso, desonesto, incoerente, incumpridor, desumano e por aí fora… Acho que deveríamos pensar nisto, a sério. Porque entendo que estas situações que as pessoas criam não são compatíveis com o dia a dia.
Onde as pessoas se cruzam e se ignoram.
Apesar de não ser um modelo de comportamento, deu-me para aqui. De fazer um apelo ao bom senso. Mas quem sou eu ? Terá cabimento esta crónica ?
Não sei.
Quando ia para a Escola de bicicleta pedaleira, anos cinquenta, cruzava-me com um velhote ali para os lados das Pontes de Marchil, para aí de quarenta e tal anos, que cumprimentava toda a gente que ia em sentido contrário e sorria.
Era uma atitude simpática. Que trazia qualquer coisa de esperança naquele sorriso amigo, afável, seguro, sereno
Já deu para ver que, se formos humildes e praticantes da verdade temos mais possibilidades de trazermos um sorriso na face.
Como o do velhote.
Já agora,
Que é feito do Alfredo, sim, o Mingau ? E do Montinho ? Às vezes é importante dizer não e estes colegas diziam. Com charme e com autenticidade. Se falo deles é porque tenho saudades de comentar as suas crónicas.
Punha-me a ler os textos e os meus comentários teriam que ser sentidos e verdadeiros. Aquele era um trabalho que eu gostava de fazer porque me educava o carácter. Hum, estarei a ir bem. Optava pelo sentir. E lá ia.
Aquelas histórias que o Montinho contava. É a última, dizia ele. E depois lá vinha mais uma.
Porque é que já não vêem.
E o Norberto ? E o Moreno ? E o Diogo from USA.
Mas temos o Jorge Tavares. Que assina costeleta 1950 / 56.
É o único que o faz. Porque será ? Acho um gesto coerente. Não será para dizer que não chumbou nenhum ano. Ou é, Jorge ?
Eu repeti dois. Mas vou pôr.
Deixo-vos um abraço.
João Brito Sousa
Costeleta 1952 / 61
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