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A VELHA MALTA

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

AS NORTADAS DE MST (II)



AS NORTADAS DE MST (II)

OPINIÃO
Por João Brito Sousa

Miguel Sousa Tavares, que li algures se considera mais jornalista que escritor, escreve, a long time ago, para o jornal “A BOLA”, crónicas sobre futebol que não têm a minha aprovação, porquanto, o que MST diz, diz qualquer analfabeto, isto sem ofensa, e exijo mais de MST.

Na última crónica datada de Setº 20. 2011, critica o treinador Victor Pereira por tirar apontamentos e depois no ponto 1,, vem dizer que FC Porto e Benfica poderiam ter feito muito melhor, nomeadamente citando que os benfiquistas acham que fizeram um jogo fantástico, ficando muito amofados se lhe dizem que jogaram contra as reservas do Manchester, numa atitude sem qualificação e que lhe fica mal. Nada teria a dizer se a ouvisse do operário especializado que possui a terceira classe, o mínimo exigido no meu tempo.

No ponto 2, diz que o FC Porto foi assinar a Aveiro uma exibição miserável, o que revela desrespeito pelos atletas e pleno desconhecimento do que é um jogo de futebol, praticado por atletas e não por máquinas. Outros …

O texto que vai a seguir escrevi eu para o jornal “o Olhanense” e como cronista desportivo, acho que posso devo até expor estas ideias, porque, a meu ver, expressam um contributo social, coisa que não vejo nas suas crónicas.

PLANIFCAÇÃO DA ÉPOCA E INÍCIO DO CAMPEONATO.

Planificar, é uma acção indispensável a qualquer entidade que esteja colocada no mercado, quer inserida numa competição ou sujeita à lei da oferta e procura. Em futebol, é indispensável planificar e impensável não planificar, porquanto os sócios e simpatizantes dos clubes, são exigentes no que se refere a resultados, neste caso, desportivos. O futebol, nos dias que correm, já não é o acaba aos dez e muda aos cinco, como nos tempos da nossa meninice, onde havia uma bola de borracha ou até de trapos e jogávamos até à noite ou para lá dela. Mesmo o tempo do amor à camisola e da baliza ás costas já se foi.

Hoje, além dos golos marcados a mais do que os adversários, que se traduzem em vitórias na disputa entre duas equipas que praticam futebol, a importância que essa pratica desportiva tem nas populações e o impacto social que nelas provoca, levou a que o futebol se organizasse num estilo empresarial, para lhe trazer verdade e pagar os seus impostos, já que, nalguns casos, é uma actividade lucrativa.

A realidade é que o futebol conquistou o seu espaço, onde os seus representantes máximos, atingiram uma notoriedade tal, cujo mediatismo os coloca ao lado dos políticos e em alguns casos, ultrapassa a cotação dos gestores de empresas de nomeada.

No futebol é preciso saber-se estar, visto ser um grande espectáculo e é por natureza uma área em que existe muita exposição e, consequentemente, há uma grande notoriedade.

Antes da época começar, ou seja, no chamado defeso, os clubes programam, definem e aprovam a planificação do que vai ser executada durante o decorrer do campeonato onde estão inseridos. E gasta-se muito dinheiro na renovação dos planteis, porque há um objectivo a atingir. Mas que ninguém poderá garantir nada. Ganhar os primeiros jogos é um bom princípio de iniciar um campeonato. Mas às vezes não se ganha, pelo contrário, perde-se, pela desambientação dos que acabaram de chegar. O que deitou por terra toda a planificação. Mas não há outro processo.

O início do campeonato, bom ou mau, estará sempre relacionado com a boa ou má planificação da época, porque nela estão envolvidos todos os agentes que vão colocar em andamento essa mesma planificação. Nesta considera-se entre outras a componente treino, que motiva os intervenientes no processo em curso, incluindo-se nele, nomeadamente, dirigentes, corpo técnico e jogadores. De referir que a presença do técnico que treina a equipa, é fundamental em todos os domínios da organização, porque planificar, será, por exemplo, indicar qual o jogador que em determinada altura fala à imprensa, quem se dirige ao árbitro em campo, quem é o capitão da equipa, quem fala com o Presidente da SAD ou do clube, quando necessário, quem discute o período de férias, digressões ao estrangeiro, escolha de Hotéis e por aí fora.

Todo este trabalho, planificar e preparar o início do campeonato, é trabalho para profissionais, cada vez mais especializados nas várias vertentes envolvidas A relação com a comunicação social é preponderante, a presença dos responsáveis no terreno onde se desenrolam todas as acções é decisiva, a experiência nestes domínios é fundamental. Saber dirigir, eis a questão.

jbritosousa@sapo.pt

OUTRO ASSUNTO: Maradona acusou o seleccionador argentino Baptista de receber dinheiro para convocar jogadores. Mas fez o mesmo. Miguel, aqui é o seu terreno e, ao falar sobre isto, estará a dar um contributo para tornar o mundo melhor. Como o está a fazer, não.

jBS

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