FOTO DO ALMOÇO ANUAL

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A VELHA MALTA

sábado, 31 de outubro de 2009

ARTE DE PENSAR? ...


A ARTE DE PENSAR

A propósito do poema do António Palmeiro, comecei a pensar no título, por não me entrar bem essa coisa de pensar ser arte. O título da crónica Antonina, a ARTE DE PENSAR, estará correcto? Vou pensar!...

Ao pensar em pensar, estava a dar instruções ao cérebro para trabalhar esta premissa. O cérebro, entretanto, vai trabalhar esta mensagem, indo certamente buscar informações ao meu armazém cultural, e responde.

Pensar é raciocinar, é pôr o cérebro em acção, é entregar-lhe uma questão para que o mesmo responda. O cérebro vai dar uma resposta a uma questão que lhe é colocada através do pensamento..

Pensar é pedir a um comando que responda a uma questão colocada. Coloca-se uma questão a nós próprios e a resposta vem depois de se pensar maduramente nela.

Pensamento é a atitude de pensar em movimento. É o resultado de uma pesquisa, é uma resposta obtida a uma questão colocada.

O cérebro,

- aceita milhares de informações vindas dos nossos vários sentidos (visão, audição, olfato)
- deixa-nos pensar, sonhar, raciocinar e sentir emoções

Pensar, é uma actividade que actua na oficina onde se situa o cérebro, portanto, não será arte.


Pensar uma actividade que conduz a uma resposta. Não é arte.

Pensamento e pensar são, respectivamente, uma forma e processo mental.

Etimologicamente, pensar significa avaliar o peso de alguma coisa. Em sentido amplo, podemos dizer que o pensamento tem como missão tornar-se avaliador da realidade.

Pensar não é arte. Logo, ARTE DE PENSAR, não.

Joáo Brito Sousa

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

OS COSTELETAS


O JANTAR MENSAL DOS COSTELETAS EM LISBOA

È NA ÚLTMA TERÇA FEIRA DE CADA MÊS,

No restaurante do Alfredo Teixeira, na rua dos Correeiros em Lisboa, a rapaziada costeleta reúne-se na última terça feira de cada mês. É um momento de confraternização costeleta, onde as conversas versam recordações da Escola, que está sempre presente.

Fiz as presentes no jantar de hoje a seguinte pergunta: A TUA RELAÇÃO COM A ESCOLA e UM PROFESSOR. As respostas foram:

Alfredo Pedro – A Escola, foi o local onde me eduquei e aprendi o que sabia aos dezoito anos. Esses conhecimentos que adquiri, foram muito importantes para me iniciar na minha actividade profissional. A Escola é também saudade. Um professor Dr. Urbano.

Alfredo Teixeira – Para nós que íamos de fora da cidade a Escola foi convívio e amizade, solidariedade e fraternidade. Tive na Escola grandes Mestres e quero salientar o grande amigo de todos nós, Carolino de seu nome que nos ensinou dactilografia.

Zé Xavier de Basto (Pepe) – A Escola é um lugar sagrado, onde fiz grandes amigos, Como o Zé Pinto, o Hernâni e o João Ramos e todos aqeles que jogaram comigo à bola. No fundo, todos aqueles com quem convivi, sem esquecer o colega do lado nos jogos de futebol Emocionei-me quando vesti a camisola da Escola pela primeira vez. Um professor, o prof. Américo.

Honorato Viegas – A Escola é o local onde nos fizemos homens. Nunca chumbei nenhum ano porque a Escola do meu tempo tinha bons mestres. Um professor, o Dr. José Correia.

João Sebastiana – A Escola foi, para mim, o lugar da brincadeira e onde me apaixonei pela primeira vez. E ela disse que sim… Um professor, Mestre Olívio.

José Paixão – A escola um lugar importante na minha vida. O homem que fui foi forjado na Escola. Grandes amigos. Um professor, Diamantino Piloto. Um grande homem.

Ludgero Farinha – A Escola é saudade. Um professor, o Dr. Uva.

Carlos Gomes – A escola é o lugar onde eu vou sempre que posso. Um professor, o Dr..Batalha a desenho.

Texto de
João Brito Sousa

sábado, 17 de outubro de 2009

RAFAEL CORREIA


VISTO POR FORA

RAFAEL CORREIA , um eremita da rádio

Com a devida vénia à jornalista Fernanda Câncio, aqui se transcreve o seu artigo publicado no "Diário de Notícias", de sábado passado:

«Durante quase 30 anos, RC, fez na RDP o programa "Lugar ao Sul". Ganhou uma legião de fiéis e um lugar único na história da rádio portuguesa, que chegou este Verão ao fim. Retrato difícil de um homem secreto com um talento precioso, o de ouvir e fazer falar. E o de perder tempo.

Passou décadas a percorrer o país à procura de pessoas, vozes, histórias, canções, usos e ofícios. A maior parte das vezes só, só ele e o seu gravador, só ele e o equipamento de som. Fez da solidão uma espécie de missão, talvez mesmo de fé. Dizem os colegas e os que o chefiaram que também no estúdio, a montar o programa, se fechava horas, só ele e o seu material, "numa espécie de missa".

"Fazia tudo sozinho, desde conduzir o carro ao resto. Era um trabalho de paixão, chegou a meter dinheiro dele para fazer aquilo". Noel Cardoso, chefe de produção da RDP Sul, não se poupa no retrato.

"Tinha uma aptidão extraordinária para descobrir assuntos e pessoas. E era incrível a pôr gente a falar, mesmo a mais rural e fechada. Tinha essa habilidade. Nunca queria falar com os ‘conhecidos’, perdia muito tempo a procurar. Era o ‘Portugal profundo’ – a gente do artesanato, das lendas, das canções de trabalho... E fazia três horas de gravação para aproveitar vinte minutos".

A ideia do "Lugar ao Sul" ter-lhe-ia surgido, diz Noel Cardoso, depois de uma estada em França, a partir de algo de semelhante que lá ouviu. Verdade é que programas parecidos chegaram a existir em Portugal, antes e durante, mas ninguém contesta a superioridade do de Rafael.

"Ganhou quase tudo o que havia para ganhar em rádio, em termos de prémios e galardões", garante o director de produção da RDP. Apesar de tantas distinções, recusava quase sempre entrevistas. Fotos, impossível: o mais que se encontra é uma coisa tipo passe, de há muito tempo. O telefone de casa toca, sem ninguém atender; de telemóvel ninguém lhe ouviu falar. A vida fora da rádio e do programa é um mistério: autodidacta com o sétimo ano "antigo" (actual 11.°); uma mulher e uma filha, talvez; uma casa em Faro; a passagem por um banco e por explicações de inglês, a entrada na Emissora Nacional como jornalista, a passagem a realizador, a ida para França, alguns dizem que "por causa de uma paixão", o regresso e o início, há 29 anos, do "Lugar ao Sul".

"Ele não fala com ninguém, o problema é esse", lamenta Noel Cardoso. "E não fala do programa dele: ‘Quem quiser falar do programa oiça e fale, eu não falo’".O programa, de duas horas, era semanal, ao sábado. Ouvintes referiam-se, em cartas para a RDP, ao autor como "parte da família" e quando o "Lugar ao Sul" passou, recentemente, para metade do tempo choveram protestos e temores, o de que fosse a antecâmara do fim. Um temor de que o próprio, adianta João Coelho, director da Antena 1 da RDP, de 1996 a 2002, padecia. "Passava a vida a achar que lhe iam acabar com o programa. De cada vez que eu pedia para falar com ele, vinha convencido que era dessa. É preciso perceber que quando o conheci, nos anos 80, era o tempo da rádio do ‘disc jockey’ e ele era tudo ao contrário disso: levava muito tempo a fazer as coisas, e fazia-as de uma certa maneira. Sofria muito com a mediania dos quadros intermédios, o que terá criado nele um bocado o sentido da perseguição."Que terá nascido primeiro, o isolamento ou a solidão? Que terá feito de Rafael Correia o "bicho-do-mato", na expressão de João Coelho, que tantos sublinham?

"Aquilo que lhe posso dizer do Rafael Correia é que é uma pessoa muito tímida, muito introvertida, muito individualista. Mas conseguia-se sempre colocar no patamar sintáctico, cultural, dos seus interlocutores, fossem quem fossem. Tem um talento muito invulgar. E recolheu um mosaico interessantíssimo do País", diz José Manuel Nunes, director da RDP, de 1984 a 1991, e presidente do respectivo Conselho de Administração, de 1995 a 2002.

Um colega da RDP de Faro prossegue o desenho: "É uma pessoa de poucas falas, muito fechada, de feitio um pouco difícil. Recusava até os contactos dos ouvintes e das pessoas que entrevistara. Elas ligavam para a RDP e ele não as atendia."Confere com o testemunho de Álvaro José Ferreira, um dos maiores admiradores do programa "Lugar ao Sul" e do seu autor. "Quando o e-mail dele da RDP estava activo, o que sucedeu até Junho passado, cheguei a enviar-lhe várias mensagens, quer para pedir informações sobre temas musicais que passava no programa quer para lhe sugerir pessoas a visitar, mas nunca tive a sorte de obter uma resposta, apesar de saber que teve em consideração algumas das sugestões que lhe fiz.

"Criador de um "grupo de amigos do LUGAR AO SUL" no MySpace (http://www.myspace.com/lugaraosul) e detentor de um blogue sobre rádio (http://nossaradio.blogspot.com/), Álvaro Ferreira reproduziu neste último uma longa exortação a várias entidades (a começar pelo Presidente da República e a acabar no Provedor do Ouvinte da RDP) na qual, com o título "Lugar ao Sul": um programa-património, enumera não só as qualidades do mesmo e os prémios e distinções de que foi alvo como cita vários elogios de académicos e ouvintes para, finalmente, secundar Adelino Gomes, actual Provedor da RDP, no repto à administração da RDP para a edição discográfica "do melhor desse inestimável acervo", sugerindo também a colocação on-line do espólio do programa.

Mas não fica por aqui: propõe a realização de uma homenagem nacional a Rafael Correia, "talvez no Coliseu dos Recreios".João Coelho pega na ideia. "Fazia-me sentido que ele recebesse uma condecoração no 10 de Junho. Se alguém merece, é ele." À falta, claro, do que fazia sentido a toda a gente que não passava sem o "Lugar ao Sul" — que continuasse.

Aos 72 anos, porém, dois após a reforma obrigatória e já com contratos a termo certo (um expediente que a RDP utiliza para manter ao serviço aqueles que assim o desejam) Rafael Correia terá desistido. A explicação que mais colhe é a de ter sido convocado para uma nova formação tecnológica – é a justificação que Feliciano Estêvão, o director da RDP Sul, adianta."Ele não gostava nada de ter de lidar com novos equipamentos, resistia sempre muito", lembra José Manuel Nunes. João Coelho encolhe os ombros: "Às vezes isso é não saber lidar com as pessoas.

Não que eu defenda um registo de excepção, mas... Enfim, presumo que ele tenha resolvido fazer um real manguito."» (Fernanda Câncio, in "Diário de Notícias", 26.09.2009)Nota de rodapé: De acordo com informações facultadas por fontes internas da própria RDP (insuspeitas), Rafael Correia foi empurrado para a reforma, contra sua vontade, sendo que a sua alegada "desistência" em meados de 2009 se prende, entre outras desconsiderações, com o abstruso vínculo contratual – à margem da lei – que Rui Pêgo, com o assentimento da administração da RDP/RTP, lhe apresentou como condição ‘sine qua non’ para a continuação do programa.Os ouvintes do "Lugar ao Sul" e contribuintes do serviço público de rádio prometem que não vão deixar cair a questão e clamam que seja feita justiça ao emérito Rafael das Neves Correia!

Artigode Álvaro José Ferreira
colocado por
JOÃO BRITO SOUSA

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

CONTRARIAMENTE...


À GRANDE MAIORIA DOS COSTELETAS, NÃO ESTOU DE ACORDO COM O MODELO QUE A DIRECÇÃO ENCONTROU PARA CONTINUAR O BLOGUE.

PORQUE,

Não foram ouvidos os administradores cessantes talvez porque as demissões não foram aceites, mas em minha opinião deveriam tê-lo sido.

As decisões tomadas a seguir, não se sabe como foram obtidas nem se houve consultas (nem se foram consultadas para o efeito, as pessoas boas e tidas como de grande competência que a Associação possui).

A aceitação de textos anónimos e ou com pseudónimos para publicar é uma ofensa à dignidade costeleta. Porquê esse favorecimento?

Mas a surpresa maior, foi o trabalho de alguém que, tendo acesso aos comentários, ter eliminado um comentário meu, onde citava não concordar com o comportamento da Direcção, em termos do modelo novo agora apresentado.
Bem, o blogue não é o meu modo de vida , mas não é gratificante sentir na pele o desconforto de me ter sido eliminado um comentário.
Desejo a maior sorte do mundo ao blogue http://ocosteletas.blogspot.com/

Entretanto, saudações costeletas.

João Brito Sousa

CRÓNICA FROM WASHINGTON


EMIGRAÇÃO

Causa e efeito.

Foram pelo menos três as grandes vagas de emigração portuguesas. Muito pode e tem sido dito e escrito sobre este fenómeno que não e' estritamente português. Os homens movem-se como a agua, procuram sempre o seu leito, o mais baixo ou mais profícuo. E sempre a causa e efeito os acompanha.

A nossa causa foi sempre a procura de uma vida mais abastada e desafogada, o fugir a' desfortuna.

A primeira onda dá-se ainda na segunda dinastia, a de Avis. O Norte de África, a África desconhecida era o apelo. Sabia-se que havia trigo! A "Ínclitica família” delineou um plano; a conquista primeiro depois repovoar a' nossa maneira sob a bandeira do cristianismo. Não correu muito bem no seu epilogo mas, muitos foram os portugueses de norte a sul que abandonaram as pobres aldeias na miragem de melhor vida embrenhados no Magrebe fazedor se sonhos e miragens.

A segunda "levada" migratória em massa acontece a seguir ao evento das descobertas ou encontro com novas paragens, mais ou menos povoadas mas que povoaram a imaginação das nossas gentes.

O Brasil, o sertão sul americano abria-se-nos, criaram-se "os bandeirantes",novamente as nossas aldeias se despovoaram. A segunda onda ai estava. Partimos de armas e bagagens em procura da fortuna ,sempre difícil, sempre miragem que nos fugia entre os dedos mas o sonho acompanhava-nos, a quimera vivia mais alem...era preciso agarrá-la. Alguns conseguiram, muitos mais falharam .O "el dourado"estava la', acenava-nos.

A conjuntura Europeia com o evento da revolução francesa alterou-se. A emigração descuidada, feita ao gosto e necessidades individuais ganhou nova forma. A corte e as suas elites ao refugiarem-se onde ate' então só a emigração procurava abrigo alterou o conteúdo, aumentou outro dado a' equação, o sonho de Nação independente e de emigrantes nasce. A génese dum pais novo ganhou vida.

Ao independentizar-se o pais necessitou de mais bracos, a hemorragia das nossas terras consumou-se e ficaram a um passo da desertificação humana. Mas um pais de emigração havia nascido. Filho nosso...nem sempre agradecido.

A terceira vaga dá-se durante a vigência do Estado Novo. As circunstancias de uma Europa, outra vez destruída por uma guerra, desta vez sem par em destruiçãode infraestruturas e perdas de vida, em influenciar-nos sem que entremos directa e activamente nela. Foram vinte milhões de Europeus que pereceram, na sua grande maioria jovens, os jovens que seriam necessários para a reconstrução. A Franca, Alemanha, Bélgica e Aústria receberam-nos de braços abertos mas nem sempre de coração.

Nasceu a "emigração a salto", aquela que se proibia sem se proibir...ao proibir incitava-se a' "partida" que trazia contrapartidas chorudas em divisa ao Estado Novo ja' decadente .A politica cega não soube avaliar e julgar os ventos de mudança que assolavam o "euromundismo".

A emigração não terminou ate' hoje embora tenha mudado de "cara".A globalização, a movimentacão de pessoas e bens não e' nada mais nada menos que a "outra" face da emigração.....E como me dizia um dia destes um amigo meu, da diáspora e costeleta de sucesso ,o Francisco Rodrigues do Poço Longo:

"os homens movem-se e encontram-se..as montanhas não!..."

Um abraço.
DIOGO COSTA SOUSA

PS- Um excelente trabalho.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

FUI VER O http://oscosteletas.blogspot.com


VIVA A MALTA

Todos os antigos alunos que escrevem no http:/oscosteletas.blogspot.com, nada têem a ver com ESCOLA TOMAZ CABREIRA, pois não a frequentaram, sendo quase todos, Escola Comercial e Industrial.

O blogue oscosteletas, já retomou a marcha e, na qualidade de antigo colaborador, acho que me assiste o direito de dizer algumas palavras acerca de posições assmidas por Administradores, comentaristas e se calhar outros. È verdade que estive no centro da polémica, mas direi que me senti profundamente ignorado, por pessoas que deveriam saber, que a palavra GRATIDÃO existe. E penso que havia motivos para uma palavrinha que foi sempre esquecida.

Mas desejo ao blogue http://oscosteletas.blospot.com/, as maiores felicidades do Mundo.

Na vida, tudo é relativo.

É nossa intenção fomentar um contacto com outras escolas congéneres, aprender com elas e ensinar-lhes também.


Hoje, vamos deixar as palavras de um grande costeletada, da ESCOLA COMERCIAL E INDUSTRIAL.


À CONVERSA COM O JOÃO PARRA

Andei a passear por aí. Estive com o Custódio Faustino na Conceição de Faro, com o Orlando Bica, o Luís Isidoro e o Zacarias em Estói, passei no sítio da Areia onde estive à conversa com o António Viegas, passei por Olhão e encontrei o Manuel Poeira, o António Paulo, o Fonte Santa, o Nuno irmão do Teotónio e cunhado do Zeca AFONSO, dei uma apitadela ao nosso Contra Almirante António Brito Afonso em Bordeira, apitei ainda ao Fernando Vieira Cabrita em Alfandanga, dei um toque também ao João Vitorino Mendes Bica e ao Zé Reis e por fim encontrei o João Parra.

João, a vida como vai?

Se eu fosse o FERNANDO PESSOA, diria: “Toda a vida é um sonho. Ninguém sabe o que faz, ninguém sabe o que quer, ninguém sabe o que sabe.

E o que é que sabemos nós ó João?

Nada é mais difícil do que sabermos o que sabemos e sabermos o que não sabemos.

E o que é isso do conhecimento ó Mestre João Parra ?

O conhecimento é um acto de pensamento que estabelece legitimamente um objecto como objecto. Só existe conhecimento quando o objecto é estabelecido com legitimidade.

E a intuição João, o que será?

A intuição designa uma forma de conhecimento imediato.

João, estás em forma. O ponta de lança como é que joga?

Em antecipação sempre. Nos pontapés de canto é saltar um décimo de segundo antes do central e záz. No jogo pelo chão é arrasta o central para um lado e sair pelo outro.

Foste tu que secaste o BOMBA num jogo de handeball entre a ESCOLA e o LICEU ?

Sim, a equipa era Palminha, Barão, Caronho e Pinto Faria. Júdice, Parra e Dadinho.

Conheceste o Zaralho ?

Não, mas sei que foi um costeleta de Tavira que deu um coice na cesta onde o polícia tinha a comida e partiu os pratos todos.

Uma palavra final.

Um abraço para todos.
Texto de
João Brito Sousa

OS POLÍTICOS


TENHO DÚVIDAS...

Aqui, neste blogue, pode-se falar de tudo, desde que o façam com respeito. Não há necessidade de ser ao contrário. Tem de haver respeito um pelos outros e por todos. Assim, a vida tornar-se-à mais digna.

Quem quiser colaborar pode mandar os textos para o João Brito Sousa, cujo email é jbritosousa@sapo.pt, que eu publibco
Para ver o blogue é http://escolacomercialeindustrial,blogspot.com

Vou falar hoje de um tema difícil, para dar o exemplo daquilo que quero.

OS POLÍTICOS.

Será esse desempenho uma profissão. Um dia o Zé VITORINO disse-me que era um profissinal da política. Creio que não chega para se considerar esse desempenho como profissão. São políticos, normalmente, os advogados, porque têm uma boa capacidade de utilizar a palavra.

A política em Portugal é isso, utilizar a palavra conveniente na altura certa. E as pessoas aplaudem. E cá está a justificação porque dizem ter ganho todos no acto eleitoral. Agarram-se a um pormenor de significado irrelevante, por vezes e, arvoram-se logo em vencedores.

Foi assim no 25 de Abril de 1974 e continua a ser assim agora.

Os políticos deveriam aser julgados pelos trabalhos que fazem enquanto governam. Quem naad fez pois nãaaaão poderá ser valorizado pelo que não deve prosseguir-

È uma outra forma de fazer política

Texto de
JOÃO BRITO SOUSA

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

CRÓNICA FROM WASHINGTON


(Diogo Costa Sousa, Zé Gabadinho, M.Lima,Florival, Coelho e Reinaldo)

Perguntas ja' sem resposta.

Sera' que e' possivel ser homem sem nunca ter sido menino?Sera' que uma crianca O possa nunca ter sido?Eu diria,talvez!Gostaria de possuir o talento para escrever como o teem alguns colegas. Nao tenho,portanto nao serei capaz de transcrever o que quero como o desejaria.

Olhando para traz eu recordo que nao tinha pachorra nem pempo para perder com brincadeiras que eu considerava insonças quando, poderia estar observando como funcionava um tractor, interrogando-me como e o que faziam actuar os seus hidraulicos,como funcionava um motor,que fenomenos produziam o efeito de movimento a's suas rodas de balanco.

Consumia ou consumi o meu tempo observando e tentando entender estes, para mim e à época, fenõmenos técnicos. Se passava um avião, olhava para o ar e interrogava-me:-'Que diabo faz aquilo se manter no ar se as asas nao se mechem e, ainda por cima tão rapido?'Jogar ao "coito" fi-lo raras vezes! Futebol? Alem de cansar e nunca fui fisicamente forte, não achava 'piada' nenhuma ao correr atraz de uma bola e, achava estranho que houvesse quem faltasse a uma aula em troco de uma jogatana!...

Eu, se faltasse seriam so' porduas razoes, ou não gostava do professor ou tinha ' medo' da materia.E isto traz-me a' memoria uma aula de festa no fim do segundo periodo do quarto ano(segundo da formacao de serralheiros).

Recordo ainda todos os professores, se nao pelos nomes pelo menos pelos apelidos. Portugues, Dona Eunice (pescocinha...o apelido fala por si) Matematica, Dr.Tavares de Matos Tecnologia, Eng.Costa Pate', Desenho, Eng.Neves Pereira (Engenheirinho...baixa estatura mas um grande homem....foi ele que nos disse que a estatua de Duarte Pacheco em Loule ficou por acabar, porque alguem tinha "gamado" uma parte dos fundose, deu-se a desculpa de que Duarte Pacheco tambem não havia concluido os seus projectos)... a malta da turma deve recordar-se disso, Mechanica, tambem o eng.Neves Pereira, Oficinas, os mestres Olivio e Mendonca, Fisica o Dr.Pinheiro da Cruz (o lambreta...devido ao seu modo de transporte), Mocidade era mais ou menos facultativa e era ministrada pelo grande senhor, o mestre Olivio.

Como dizia na aula de festa que acontecia na sala 6, além do sr eng.Neves Pereira havia outros professores e a sala estava cheia a abarrotar. O Renato de Olhao animava a festa com o seu acordeão.

Eu pelos meus 14 anos era dos mais novos e de menor compleição fisica, talvez o mais pequeno da sala. A's tantas Tavares de Matos (sem doutor de propo'sito), passa os olhos pela sala e escolhe-me para o estrado que servia de palco.

Fiquei aterrorizado,vermelho não de certeza mas, pálido de medo, de seguida chamou uma nossa colega que não fixei a imagem, tal era o medo e disse:-O Renato vai tocar e voces vão dancar!Respondi-lhe aterrorizado que só dancaria se ele o fizesse primeiro...confesso que nao sei como me saiu tal resposta.

Claro toda a sala se riu incluindo o sr eng.Neves Pereira. Mandou-me sentar com todos a rir a bandeiras despregadas. Na ultima aula de matematica, nas horas que se seguiram, chamou-me para as tais chamadas que poderiam sair bem ou mal.....estendeu-me ao comprido a'sua boa maneira.

Deu-me um quatro no fim do periodo quando eu tinha média para pelo menos 11 ou 12. Ja' não fui o terceiro periodo.....Aquele episódio marcou-me ate' hoje, não sei se positivamente se nao. Voltei no ano seguinte a' noite, tive porpofessora de matemática a Drª Aurora Bagarrão de boa memoria para mim...

Acabei o ano com media de 14....E despertou em mim o gosto para a matemática que ainda hoje tenho.Isto para dizer que nunca fui "menino". Ate' as brincadeiras do Tavares deMatos (sem dr nem respeito) me cai'ram mal. Não creio que eu seja caso único. Notei que meu irmao foi como eu e o fenómeno repetiu-se ate' no meu filho...

Sera' que está nos genes da familia? Talvez! Ou terá a ver com o ambiente onde fomos criados?

Confesso que não sei. Teria a minha vida tomado outro rumo se na minha infância tivesse brincado ou brincado mais?

Não sei.

Um abraco...de quem não foi menino e é vosso amigo

Diogo

Colocado por
JBS

PS- Excepcional texto costeleta. Parabens e um abraço.

A MINHA ESCOLA FOI A

(Edmundo Fialho, um grande costeleta)


ESCOLA INDUSTRIAL E COMERCIAL DE FARO, ONDE ENTREI EM 1952.


São do meu tempo muitos valores indiscutíveis da sociedade portuguesa que desempenham bons cargos quer no sector público quer no sector privado

Já tenho falado nisso no http://oscosteletas.blogspot.com/, um blogue da aaaetcabreira, Escola Tomaz Cabreira essa que não me diz nada, porque não a frequentei, apesar de ter desse tempo bons amigos, como o Franklin e todos aqueles da famosa turma do 2º ano 4ª turma.

Nesse blogue, os dois administradores demitiram-se por razões conhecidas. e, dos costeletas que participavam no dito, ninguém tomou partido, o que até seria fácil, visto as posições dos adminsitradores serem claramente opostas e portanto fácil de se escolher o caminho.

Recebi apenas duas notas a darem-me conselhos, o que não colhe evidentemente.

Vou ver se reabilito este blogue e convido todos os que condignamente saibam colocar os assuntos. E discuti-los.

Vou tratar disso.

Apesar de tudo, a todos os costeletas, mesmo aos inimigos que lá arranjei, deixo-lhes um abraço.

Ao Rogério Coelho, dizer-lhe que o considero como amigo de estimação.


Texto de
JBS