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A VELHA MALTA

terça-feira, 20 de setembro de 2011

AS NORTADAS DE MST




AS NORTADAS DE MIGUEL SOUSA TAVARES

OPINIÃO
Por João Brito Sousa

Salvo melhor opinião, os artigos de MST publicados no jornal ABOLA, são do género daqueles jogos de futebol da nossa meninice, jogados com um bola de trapos, do tipo, muda aos cinco e acaba aos dez.. MST, tem obrigação de fazer melhor, uma coisa do tipo que vai a seguir, que e escrevi para o jornal “O OLHANENSE”, que aí vai.

“O futebol, nos dias que correm, já não é o acaba aos dez e muda aos cinco, como nos tempos da nossa meninice, onde havia uma bola de borracha ou até de trapos e jogávamos até à noite ou para lá dela. Mesmo o tempo do amor à camisola e da baliza ás costas já se foi.


Hoje, além dos golos marcados a mais do que os adversários, que se traduzem em vitórias na disputa entre duas equipas que praticam futebol, a importância que essa pratica desportiva tem nas populações e o impacto social que nelas provoca, levou a que o futebol se organizasse num estilo empresarial, para lhe trazer verdade e pagar os seus impostos, já que, nalguns casos é uma actividade lucrativa.


A realidade é que o futebol conquistou o seu espaço, onde os seus representantes máximos, atingiram uma notoriedade tal, cujo mediatismo os coloca ao lado dos políticos e em alguns casos ultrapassa a cotação dos gestores de empresas de nomeada.


No futebol é preciso saber-se estar, visto ser um grande espectáculo e é por natureza uma área em que existe muita exposição e, consequentemente, há uma grande notoriedade. É importante realçar que esta notoriedade nem sempre é positiva, sendo conhecidos casos de pessoas que foram muito prejudicadas profissionalmente por essa exposição.


O futebol criou o seu próprio mundo e seu próprio modelo de funcionamento. E onde não é possível dizer, peremptoriamente, vou ganhar. E há quem o diga. Talvez inconscientemente. Porque o futebol é diferente do mundo empresarial, apesar do mundo do futebol ter muito a ganhar com o rigor e o profissionalismo na gestão do capital humano que existe em algumas empresas. Mas isto não significa que o que se faz nas empresas possa ser aplicado directamente ao mundo do desporto. Existe um conjunto de factores específicos que desaconselham a «adopção» mas aconselham a «adaptação». Estou certo de que as empresas também tinham a ganhar se olhassem para algumas experiências que têm acontecido nos clubes desportivos como uma fonte de aprendizagem. De qualquer forma, hoje na gestão sabe-se que a emocionalidade e a racionalidade não existem uma sem a outra. Provavelmente, existe mais emocionalidade nas empresas do que aquilo que julgamos e também mais racionalidade nos clubes do que aquela que parece existir numa primeira análise.


O problema maior do futebol é o ganhar, são as vitórias que se prometem e muitas vezes não é possível fazê-lo. Venho para ganhar, ouve-se ás vezes. Sou um líder, também se ouve. Mas o futebol é dentro do campo e é aí que tudo se resolve. E é isto que os dirigentes têm de entender. Porque às vezes a bola bate na trave. E as consequências revêem-se nas assistências no campo. Que são necessárias, sobretudo a quem está a jogar. Para ganhar. Mas para que isto aconteça tem de haver muita vontade e empenho, uma boa liderança dos primeiros responsáveis e grande unidade, de cima até baixo, ou seja, desde o Presidente ao roupeiro, com todo o respeito.


O futebol fala em milhões. E organizou-se. (algumas passagens retiradas de Mundo RH)


Não era bem esta postura que eu queria trazer para aqui, em termos de como eu penso que o futebol deve ser analisado. Mas nem isso o MST faz …

(continuo)

jbritosousa@sapo.pt

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