FOTO DO ALMOÇO ANUAL

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A VELHA MALTA

domingo, 6 de fevereiro de 2011

NÃO É BONITO

NEM QUERIA ACREDITAR QUE O TEXTO É DO NORBERTO

"O CAMIÃO GIGANTE"

O texto do Norberto Cunha, publicado no blogue “os costeletas”, com o título “O CAMIÃO GIGANTE” desconsidera um professor, acerca do qual nunca soube o nome nem que disciplina leccionava. Não é justo.
Diz NC: “ Nunca vim a saber o nome dela nem que disciplina leccionava e só uma vez me foi dado observá-la.”.
Sempre houve professores bons e maus, e esta senhora não era boa professora porque nós éramos piores.
Além do mais o texto parece-me conter inverdades, o que piora a situação. Vejamos o que diz NC ; “E não resisti a inquirir quem era a professora e o que levava os folgazões a tanto atrevimento e alguns dos demais a tão divertida cumplicidade. “Eh pá…, não sabes quem é a gaja? — É o Camião Gigante, pá.”, respondeu-me de pronto um dos autores da brincadeira, como se a alcunha me dissesse tudo. Achei-lhe graça, mas nem assim a minha expressão de estranheza se alterou e ele apressou-se a adiantar “ É uma chata, pá… Nunca falta nem chega atrasada! Até é boa a explicar a matéria, mas não bate a bola muito bem …”. Inesperada, surpreendente e duvidosa justificação. Por tão pouco, ou mais que fosse e que eu soubesse
Ora a senhora D. Fernanda, citada por NC como CG, era professora de desenho, pelo menos foi minha professora nessa matéria e explicava o que nós deixávamos explicar.
E continua NC, “A minha incredulidade suscitava outras perguntas, mas o primeiro dos brincalhões já retomava a iniciativa: “Então e aquela grande barraca que ela deu com as meias?”, lembrou, logo corroborado pelo segundo: “É verdade, pá! A gaja, assim que acabou de distribuir o ponto pôs um alguidarzinho com água em cima da secretária, descalçou as meias de vidro e esteve todo o tempo de volta delas a ensaboar, esfregar, enxaguar, sem se ralar com a malta”.

Nunca vi nada disto e tenho muitas dúvidas que tal acontecesse.

Igualmente discordo do comentário seguinte: Meu caro amigo Norberto Cunha. Mais uma bela prosa de recordações daquele tempo.Rogério Coelho.
Não estou de acordo.
JBS

1 comentário:

  1. RECEBIDO POR MAIL.

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    OK. Compreendo o teu sentimento, mas o meu texto não é uma ficção, muito menos um deliberado desfiar de "inverdades". É uma evocação, produto de uma memória, talvez contendo uma ou outra imprecisão, o que é natural, decorridos cerca de sessenta anos sobre o relatado. Também não me parece ter desconsiderado a professora em causa, porque não opinei sobre a sua personalidade ou capacidade pedagógica. Outros "costeletas" haverá que poderão confirmar o essencial da narrativa, se da mesma tomarem conhecimento. Aguardemos. Um abraço. Norberto

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