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A VELHA MALTA

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

OS INTOCÁVEIS

(prof. Diamantino Piloto)


OPINIÃO

OS INTOCÁVEIS
Por João Brito Sousa

INTOCÁVEIS, foram os nossos PROFESSORES, aqueles que de algum modo nos ajudaram a formar o nosso carácter, que nos ensinaram as primeiras letras, que nos deram os melhores conselhos, que nos castigaram, bem ou mal, mesmo os que, inclusivamente, terão sido menos competentes e menos capazes.


Tive talvez aí uma centena de professores, mas, professores a sério, daqueles que deixaram a sua marca de grandes mestres, efectivamente, não tive muitos. Falar dos que tive e citar os nomes pode criar uma situação de injustiça. por citar uns e não outros.


Falemos então, como forma de homenagear esses bravos, dos que foram bons professores mas que não tiveram nada a ver comigo porque não me ensinaram nada directamente. Soube do seu valor por ouvir dizer. Mas fiz questão de confirmar o que ouvira.


Comecemos por trazer para este palco, arbitrariamente, o Engº Diamantino Piloto, que na opinião do Manuel Poeira e do José Elias Moreno, as minhas fontes, foi um pedagogo de excepcional craveira, que, alem de professor na nossa escola, foi escritor de mérito e músico de excepção, tendo-se dedicado com grande empenho e mestria à guitarra clássica.


Outros grandes professores que quero citar aqui, nas opiniões do Renato de Olhão, Bernardo Estanco dos Santos, Diogo Costa Sousa, Bartolomeu Neves Caetano foram o senhor Mestre Olívio Adrião e o senhor Mestre Mendonça, duas grandes personalidades na área do ensino e que elevaram altamente essa categoria profissional.


Ser professor nunca foi fácil. Durante séculos exigiu-se que o professor fosse um modelo de virtudes, e mais recentemente que desempenhasse as funções de um técnico, capaz de mudar os comportamentos e atitudes de todo o tipo de alunos. Já que se trata de uma profissão que exige um saber especializado, aliado a práticas específicas que o profissional necessita de dominar, adquiridas através de uma formação profissional estruturada. O profissional afirma-se perante outros, a quem se dirige, exercendo a sua actividade por motivos altruísticos, não se pautando por interesses particulares obedecendo a um código deontológico que determina e regula o conjunto de deveres, obrigações, práticas e responsabilidades que surgem no exercício da profissão.


Sem prejuízo de outros, o meu grande mestre, que peço licença para citar e que respeitou os quesitos atrás descritos foi o Dr. JORGE MONTEIRO, director da Escola em 61 e seguintes..


E foi um grande amigo como são os grandes professores.


Aguardo opiniões... ou comentários.

jbritosousa@sapo.pt

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